No dia 7 de setembro acontece em vários estados brasileiros, dioceses e paróquias, o 17º Grito dos Excluídos, no dia em que se comemora a Independência do Brasil. A ideia surgiu em 1995, quando o Brasil passava por uma forte crise financeira, com desemprego, violência, corrupção e miséria. Foi uma iniciativa do Setor Pastoral Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Comissão Pastoral da Terra, Movimentos Sociais e Populares e outras Igrejas. De lá para cá, o grito vem crescendo a cada ano.
A ideia é gritar mesmo. Reunir os pobres, marginalizados, injustiçados e cobrar os direitos, justamente no “dia da pátria”. Mostrar que existe um batalhão enorme desfilando, mas que são esquecidos e desprezados pelas autoridades, pelo poder público, no dia a dia.
O grito também faz a ligação entre o tema da Campanha da Fraternidade, promovida pela CNBB, e outras Igrejas Cristãs. A Campanha deste ano refletiu sobre “Fraternidade e Vida no Planeta”. Já o grito traz: “Pela vida grita a terra... por direitos todos nós.”
O deputado Padre João participará do XVII grito dos Excluídos em Congonhas/MG, no dia 7, data em que se inicia o famoso Jubileu do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, que reúne romeiros de toda Arquidiocese de Mariana, de Minas Gerais e do Brasil.
“É uma história bonita e não pode acabar. Com a fé no Bom Jesus, com as nossas lutas, com o povo organizado e consciente do seu papel, vamos mudar o rumo desta história. Estaremos lá para gritar pela vida do planeta. Não podemos continuar com este modelo consumista. Os recursos naturais são finitos. Neste ritmo que estamos indo, vamos destruir tudo. Cada um tem que fazer a sua parte. Nós precisamos da terra, da água, do meio ambiente. Eles não precisam de nós,” enfatiza o parlamentar.
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