2012 ~ GMJ João Paulo II

Você pode olhar para o título do post e pensar: Ah não, esperar mais?! Mas é uma verdade com a qual fomos nos deparando ao longo do namoro: a espera também faz parte.

Foi preciso esperar o tempo de me sentir livre com o Fabrício para poder me dizer sem que isso fosse uma árdua tarefa. Foi preciso esperar o tempo dele entender que eu não tinha o mesmo jeito dele para resolver as coisas. Esperamos juntos o tempo em que a sintonia para resolver nossas divergências se tornasse algo natural e tranquilo.

Amadurecer é um processo que exige a espera. Saber que não estamos prontos nos ajuda a exercitar a paciência, a oração e neste processo vamos percebendo que esta é uma construção que vai durar por toda a vida. A espera pelo outro nos ajuda a sair do mal que o imediatismo muitas vezes causa em nós.

Entender que estamos em processo de amadurecimento nos ajuda a evitar tensões e brigas desnecessárias.

Namoro também é tempo de sonhar (e a Graça principalmente sonha que é uma benção). Sonhar com o que estamos construindo, sonhar com a vida de casado, com nossa casa (hummm!!!!) Isso é muito bom, mas não podemos viver em função do que ainda não temos. Nossos sonhos precisam ser colocados em Deus, pois o que de fato precisa nos mover no relacionamento não são os sonhos do que possamos vir a ter mas sim o amor que temos um pelo outro.

Esperar, esperar, esperar!!! Fomos descobrindo que esta experiência vai nos acompanhar por toda a vida. Descobrimos também que toda espera se torna mais fecunda se é vivida em Deus. Não podemos nos esquecer que esperar vem de esperança, como nos ensina a palavra de Deus: “A paciência prova a fidelidade e a fidelidade, comprovada, produz a esperança. E a esperança não engana.” (Rm 5, 4-5a) Deus nos abençoe neste caminho. Podemos testemunhar que vale a pena esperar.