quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Cremação: tradição cristã ou costume pagão?

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Um funeral cristão nem sempre é um sinal de que o morto possuía uma fé genuinamente Cristã., pois de vez em quando o clero dirige funerais por motivos de decência e respeito ou simplesmente por razões humanitárias ou sociais. De qualquer forma essas são excessões da Lei Cristã, para a qual um funeral Cristão deveria ser dado apenas para aqueles Cristãos que morreram com as justas disposições, tais como fé, contrição e aceitação da Vontade de Deus que é o que torna uma morte boa ou não.

Em sua obra De Cura pro Defunctis Gerenda, (Sobre os cuidados que se deve ter pelos mortos), Santo Agostinho declara que embora o morto não saiba o que está acontecendo agora na terra, as observâncias dos ritos funerais indiretamente proporcionam-lhes benefícios na medida em que os vivos que visitam suas tumbas são levados a recordá-los e orar por eles.

Cuidados especiais devem ser tomados com os corpos dos mortos, porque eles foram os companheiros da alma nas atividades da vida e ainda mais porque tendo sido parte de uma pessoa humana durante sua vida terrena, tais corpos serão novamente parte daquela mesma pessoa na ressurreição final, da qual a Ressurreição de Cristo é causa, certeza e esperança.

Enquanto muitas religiões acreditam na imortalidade da alma, podemos dizer que a fé na ressurreição do corpo é uma doutrina exclusivamente Cristã, e essa é entre todas as crenças, a mais difícil para a razão humana aceitar, já que é objeto pura e simplesmente de fé e o maior de todos os paradoxos .

Quando São Paulo foi pregar em Atenas no ano 51 DC, um lugar onde se reunia toda a sorte de gentios, filósofos Epicureus e Estóicos o conduziram do mercado para o Aeropagus de forma que todos pudessem ouvir aquele homem extraordinário. Mas bastou o Apóstolo começar a pregar sobre a ressurreição dos mortos que eles o deixaram falando sozinho e saíram como quem diz: “sobre esse assunto, fica pra uma outra vez”.

Dentro do paganismo a imortalidade da alma às vezes é aceita, mas a idéia de distinção entre a recompensa que a alma virá a receber, não: todas as religiões pagãs caem na mesma escuridão a respeito do que seria uma vida sem a vida. As antigas religiões místicas tinham uma vaga idéia de recompensa pela virtude e de uma abençoada perfeição numa vida futura. Mas nenhuma religião, com exceção do Cristianismo sustenta claramente que nossos corpos ressuscitarão novamente um dia, e continuarão o curso de nossas vidas, tendo nossa identidade pessoal restaurada em sua plenitude.

E foi exatamente para nutrir a fé nessa doutrina que a razão encontra tanta dificuldade em aceitar, mas que é tão fundamental para o Catolicismo (Se não há ressurreição dos mortos e nem Cristo ressuscitou, vã é a nossa fé – I Cor.15;13:14) que a Igreja sempre se opôs à cremação dos corpos de seus fiéis, ao passo que sempre permitiu uma certa variedade de enterros, seja a princípio dentro de igrejas no caso dos mártires, ou nos jardins das igrejas, em solos consagrados fora da cidade ou mesmo em cemitérios seculares.

Obviamente que o homem deixa de existir quando a morte o atinge, mas o corpo que está ali pertenceu a um ser humano e voltará a pertencer novamente na ressurreição final e isso já é o suficiente para que ele seja tratado com respeito e devidos cuidados.

Podemos afirmar que a prática antiga e contínua dos cristãos enterrarem os mortos tem raízes no Evangelho e São Paulo explica melhor o seu significado em I Coríntios 15:42, quando compara o corpo a uma semente que semeado na corrupção, ressuscita incorruptível. O enterro Cristão é portanto e antes de tudo, uma imitação do que aconteceu com o corpo de Cristo.

A Igreja nunca disse que a redução do corpo a cinzas pela incineração ou cremação é um obstáculo à ressurreição, mas como uma religião que aceita a validade do simbolismo, a Igreja dificilmente falharia em considerar a cremação como um sinal contrário à ressurreição dos corpos. Em outras palavras, a cremação pode até não contradizer diretamente a idéia da ressurreição, mas certamente joga por terra todo o simbolismo conexo à prática do enterro, bem como priva de significado vários termos usados pelos cristãos que datam de tempos imemoriais. Por exemplo, a palavra “cemitério”em sua origem significa: “local de repouso”; a palavra italiana“camposanto”significa “campo sagrado dedicado a Deus”; a palavra latina “depositio” usada no ritual em latim para exéquias é derivada nem tanto do ato de se“depositar”algo na terra, mas sim do ato legal de se entregar em depósito o corpo Cristão que será restaurado no dia da ressurreição final.

Como podemos ver, esse simbolismo é tão forte que levou a Igreja a adotar uma matéria a esse respeito: durante o século 19 e parte do século 20, a cremação era vista pelos Católicos como um sinal claro de que aquela pessoa era um pagão, ou seja, não era Cristão e nem acreditava na ressurreição. Às vezes a pessoa optava pela cremação apenas pelo medo infundado de ser enterrado vivo e não por descrença ou por ser pagão, mas de qualquer modo o Código de Direito Canônico de 1917, Cânon 1203, recusava a permitir ou reconhecer pedidos para cremação da parte dos fiéis Católicos. Já o Novo Código de Direito Canônico de 1983, Cânon 1176 permite a cremação reforçando as grandes mudanças que houveram na Igreja no período pós-conciliar. Com isso, nas cidades onde existem crematórios, rapidamente o número de cremações ultrapassou o número de enterros.

Esse obscurecimento de práticas distintamente Cristãs, mesmo numa matéria que vem de uma imemorial tradição e a qual possui um genuíno significado religioso, faz parte da acomodação geral do Catolicismo ao espírito do mundo, da diluição do sagrado, do penetrante utilitarismo e de um verdadeiro eclipse no chamado fundamental do homem para uma realidade que está muito além da figura desse mundo.

Trecho retirado da obra do autor Iota Unum.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Estamos perdendo para a guerra cultural gay.

Scott Lively

Muitos cristãos somente agora estão acordando para a seriedade da ameaça que representa à nossa sociedade o movimento homossexual. Mas infelizmente, para todos nós, apenas o som dos trompetes anunciando a vitória dos ativistas gays tirou os cristãos do seu sono. Os muros de guarda foram quebrados e invadidos, a cidade está em chamas, e os guerreiros triunfantes da cultura gay estão puxando uma longa corda de jovens prisioneiros pelo pescoço em direção à floresta. E o mais perturbador é que muitos dos capturados, incluindo alguns filhos desses cristãos ainda sonolentos, parecem felizes.

Venho alertando há muito tempo que a agenda homossexual não busca tolerância, mas controle. É claro, começou com um apelo por tolerância, mas imediatamente passou a exigir aceitação, e em seu devido tempo, à celebração de tudo que representa o homossexualismo.

Mas não foi suficiente que autoridades públicas eminentes em todas as grandes cidades liderassem as paradas do “Orgulho Gay”. Não, a agenda continuou a avançar para um novo patamar, exigindo participação forçada na cultura gay. Hoje boa parte dos Estados Unidos está no limiar da comemoração/coerção, graças à Califórnia com seu novo currículo escolar determinado por lei, bastante agressivo na defesa do homossexualismo.

Nem mesmo o estado conservador do Texas está imune. Esta semana mesmo a Fox News cobriu a história de um garoto de 14 anos suspenso da escola por dizer em uma conversa com um colega que o homossexualismo era errado. O professor furioso que exigiu punição do garoto supostamente colou no mural da sala de aula uma foto de dois homens se beijando, e frequentemente direciona as discussões de sala para a questão do homossexualismo.

Precisou da intervenção de um escritório de advocacia pública cristão para fazer com que a escola voltasse atrás na suspensão. Mas quantos alunos desse mesmo professor assimilaram seus valores como normais ao longo dos anos, longe da desconfiança dos pais?

E o mais importante: quantas outras salas de aula nos EUA são conduzidas por esse tipo de gente? Seu grupo ativista, Gay Lesbian Straight Teachers Network(Rede de Professores Gays, Lésbicas e Heteros, que mais tarde alterou seu nome para education network, ou “rede educacional” para esconder a ligação ativista gay) teve poder suficiente para lançar seu fundador Kevin Jennings como responsável da Casa Branca de Obama pela “segurança das escolas” por algum tempo. Eu diria que sua agenda já influencia praticamente todas as salas de aula.

Sou velho o suficiente para me lembrar do debate sobre a mera possibilidade de permitir que homossexuais se tornassem professores, quem dirá punir alunos por discordar da defesa das suas escolhas sexuais em sala de aula. Lembro-me bem dos protestos pró-homossexualismo, que diziam que “gays e lésbicas só querem o direito de ficar em paz. Eles NUNCA iriam interpor suas vidas privadas em sala de aula”. Todos mentiram, e nós acreditamos; agora nossos filhos e netos estão sendo forçados a celebrar a “cultura” gay sob pena de serem punidos pela lei.

Essa é a última tacada dos gays. É o estágio final da sua agenda, que sempre teve como objetivo assumir o controle e o poder de punir a dissidência: esmagar e punir os críticos. Eles ainda só têm esse poder em alguns lugares, mas estão se movimentando rápido para consegui-lo em todos; e a inércia está em favor deles. E sempre que eles a tiverem, eles irão usá-la.

Isso me traz, por fim, ao assunto do “casamento gay”. Mas o quê? De que forma o “casamento gay” tem alguma coisa a ver com a propaganda homossexual nas escolas, ou com pais cristãos acordando tarde demais para ver que seus filhos estão sendo doutrinados?

É a mesma questão, meus amigos. Casamento gay, currículo gay, paradas gays, programas de TV gays, soldados gays, adoção gay, doenças gays, recrutamento gay e por aí vai. Tantas questões aparentemente distintas que na verdade são uma só: o fenômeno artificial, anormal e destrutivo, tanto na esfera privada quanto na social, do pecado homossexual. Somos alertados de forma clara e enfática na Bíblia. Vimos seu poder perversor na história. Estamos literalmente vendo sua ética de anarquia sexual suplantar o modelo bíblico de família como sistema de valores que orienta a nossa sociedade.

Não vou acrescentar aqui o quanto eu amo os homossexuais, embora odeie seu pecado. Por uma questão de ordem pública, não deveria importar o que eu penso dos perpetradores, mas que estou dizendo a verdade sobre sua agenda. Não quero reforçar a ideia ridícula de que os cristãos precisam oferecer uma ressalva para provar que não são motivador por ódio. De qualquer forma, isso não iria abrandar a hostilidade deles contra mim. Acredite.

Não estou dizendo que não existe esperança de os cristãos superarem o desafio à sua frente. Absolutamente nada é impossível para Deus. O que estou dizendo é que não existe possibilidade de ganharmos, principalmente nesse estado de coisas, se nossos “heróis” continuarem se complicando com a “definição de casamento” e labutando querendo provar que não são movidos por ódio, cedendo a um e outro ponto da agenda gay não relacionado a casamento.

Precisamos nos manter firmes e sem defensivas na dura verdade de que o homossexualismo não é um fenômeno social benigno ou moralmente neutro. É uma insidiosa e contagiosa forma de perversão sexual condenada por Deus como uma abominação. Eu me encolho enquanto escrevo estas palavras, porque sei a fúria que estou chamando para mim mesmo. Mas ainda assim, alguém precisa dizer isso aberta e publicamente, pois é a verdade, e somente ela pode nos libertar do politicamente correto que nos aprisionou até agora.

A agenda homossexual representa uma ameaça existencial à civilização cristã, e estamos no fim da guerra, perdendo feio. Tudo depende de você, leitor cristão. Entre para valer no “jogo”, imediatamente, ou diga adeus a tudo.

Dr. Scott Lively é advogado, pastor e autor de vários livros sobre a agenda homossexual, incluindo “The Pink Swastika: Homosexuality in the Nazy Party” (de coautoria com o pesquisador judeu Kevin E. Abrams).

 
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